segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Agora não me sinto mais a Maria daquele que outrora me satisfizera. Já me desfiz e me desmanchei em outros braços. Não mais me agradam aqueles carinhos. Não mais me penetram aquele olhos- raros. Não mais me encaixo naquela postura curva de gente com idéia turva e sentimento preso.
Nesse aspecto eu tô cumprindo direitinho com a minha palavra. Diferente das unhas que já estavam bem crescidinhas quando tive um surto e acabei com cada uma delas. Gostaria muito de ter cravado-as em tuas costas. Mas infelizmente tu sumiste por um tempo muito longo. Em matéria de fogo. brasa sem assopro de vento se apaga. E eu sinto falta do calor daquele corpo.
Hoje me desmancho em outros braços que suavemente me seguram, e com tamanha firmeza despertam em mim um sentimento semelhante com o de gelo derretendo no calor. Talvez seja terno (como aquela história do orvalho em reticências).
Ele, (É) àquele à quem dedico esse texto.
terça-feira, 1 de março de 2011
Parabéns!
Parabéns aos que percebem quando as coisas se transformam. Aqueles que sabem a hora de dizer adeus, e a hora de voltar... de desfazer as malas quando chegar, e de arrumar os souvenirs pra levar na saída, deixando-a leve para a seguinte caminhada.
Parabéns também aos conseguem suportar o sofrimento de amputar um membro para garantir a vida.
Minha admiração aos que sabem diferenciar o tempo de colher e semear gentileza. A perfeição do amor está na gentileza, e estejamos livres, presos ao respeito, em harmonia.
Digo; estou te amando!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
caminhando
Há sempre a hora de voltar, assim é a vida. Não que voltes como antes, mas retornas em minha mente como algo que martela e grita, pulsa e vibra, motivando-me a viver.
Eternamente ecoando na mente que a mente não mente, e tudo se faz verdade absoluta, por mais imaginário que seja. Como o beijo que te dou todas as noites ao me deitar, antes de sonhar contigo em minha cama. Ama-me, pois tudo que há em mim passa pela pele, pelo peito, pelos pelos. E eu te suplico: Liberdade, vem comigo nessa estrada terna. Acompanha-me nos meus passos, e me prende em tuas pernas.
Talvez amor, talvez romã.
Talvez dor, in verso, rod a.
Talvez canto, centro ou borda.
E num acorde, há corda broca oca
de macho que desabrocha.
Então a(r)rocha vira lama argilosa.
E a alma, submerge ao leite
do amor carnal,
de uma dama dengosa.
Talvez sentimental e levemente apaixonada.
Eternamente ecoando na mente que a mente não mente, e tudo se faz verdade absoluta, por mais imaginário que seja. Como o beijo que te dou todas as noites ao me deitar, antes de sonhar contigo em minha cama. Ama-me, pois tudo que há em mim passa pela pele, pelo peito, pelos pelos. E eu te suplico: Liberdade, vem comigo nessa estrada terna. Acompanha-me nos meus passos, e me prende em tuas pernas.
Talvez amor, talvez romã.
Talvez dor, in verso, rod a.
Talvez canto, centro ou borda.
E num acorde, há corda broca oca
de macho que desabrocha.
Então a(r)rocha vira lama argilosa.
E a alma, submerge ao leite
do amor carnal,
de uma dama dengosa.
Talvez sentimental e levemente apaixonada.
domingo, 4 de julho de 2010
quintaneando: a cidade, e o meu amor
'EU QUERO O MAPA DAS NUVENS'
e que me venham nuas
as tuas verdades
'EU QUERO O MAPA DAS NUVENS'
e que tuas ruas
me levem pra temprestade
Que tua água me lave
Que minha alma te leve
livre
e que me venham nuas
as tuas verdades
'EU QUERO O MAPA DAS NUVENS'
e que tuas ruas
me levem pra temprestade
Que tua água me lave
Que minha alma te leve
livre
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
pra ser clichê e falar de amor.
À minha menina;
O meu amor não adormece, o meu amor descansa.
O meu amor é breve, o meu amor não cansa.
O meu amor não cessa, é todo ele esperança;
O meu amor, menina
O meu amor tão grande;
O meu amor me nina
É leve como pluma, e firme como concreto.
O meu amor abstrato
De tão infinito
COMPLETO.
*quando digo infinito quero dizer imensurável.
O meu amor não adormece, o meu amor descansa.
O meu amor é breve, o meu amor não cansa.
O meu amor não cessa, é todo ele esperança;
O meu amor, menina
O meu amor tão grande;
O meu amor me nina
É leve como pluma, e firme como concreto.
O meu amor abstrato
De tão infinito
COMPLETO.
*quando digo infinito quero dizer imensurável.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
01 de dezembro, ou "quase um mês depois"
Não posso negar que os contatos contigo são carícias no ego. Mas "a saudade da amada criatura é bem melhor do que a presença dela", é o que diz o mestre Quintana. "Como um bom barco no mar, eu vou, eu vou" e "com o nome paciência segue a minha embarcação".
Não quero deixar passar em branco esse momento, essa lua cheia e esse gosto doce/azedo de choro de despedida, de lágrima sem sal, que trava.
Eu fumo no quarto enquanto te escrevo e observo a lua cheia, ouvindo apenas o latido dos cães em suas matilhas pela madrugada urbana. Carrego apenas a esperança de acordar contigo amanhã, ouvindo "Sonhos, sonhos são".
Sem muito romantismo acho que já está próxima a hora da saudade (que é termo que só existe em português).
Não sei onde está o teu sorine, e não tenho por ti nenhum tipo de dependência.
Independente de tudo, gosto de ter você por perto. (mas talvez te prefira distante)
Tenho sido extremamente racional por esses tempos.
"Sei que é sonho
Não porque da varanda atiro pérolas
E a legião de famintos se engalfinha
Não porque voa nosso jato
Roçando catedrais
Mas porque na verdade não me queres mais
Aliás, nunca na vida foste minha"
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