terça-feira, 10 de agosto de 2010

caminhando

Há sempre a hora de voltar, assim é a vida. Não que voltes como antes, mas retornas em minha mente como algo que martela e grita, pulsa e vibra, motivando-me a viver.
Eternamente ecoando na mente que a mente não mente, e tudo se faz verdade absoluta, por mais imaginário que seja. Como o beijo que te dou todas as noites ao me deitar, antes de sonhar contigo em minha cama. Ama-me, pois tudo que há em mim passa pela pele, pelo peito, pelos pelos. E eu te suplico: Liberdade, vem comigo nessa estrada terna. Acompanha-me nos meus passos, e me prende em tuas pernas.

Talvez amor, talvez romã.
Talvez dor, in verso, rod a.
Talvez canto, centro ou borda.
E num acorde, há corda broca oca
de macho que desabrocha.

Então a(r)rocha vira lama argilosa.
E a alma, submerge ao leite
do amor carnal,
de uma dama dengosa.

Talvez sentimental e levemente apaixonada.